As energias verdes reconhecem Portugal como um dos seus mercados mais dinâmicos. Um exemplo claro é a ascensão dos Serviços Geotermia Viana do Castelo, Ribeira Grande, Ilhas dos Açores e outros territórios portugueses. Esta energia derivada do aproveitamento do calor do interior da Terra recebe investimentos crescentes no país vizinho graças às suas aplicações domésticas e industriais.
A geração de eletricidade é viável quando a energia térmica é igual ou superior a cento e cinquenta graus Celsius. Com esta condição, as centrais geotérmicas são capazes de fornecer energia eléctrica a residências, empresas e edifícios públicos.
As poupanças económicas são uma razão convincente para escolher a energia geotérmica em vez das fontes de energia tradicionais. E a sua implementação reduz a conta de luz em setenta por cento.
O aquecimento e a água quente sanitária são duas das principais aplicações da energia geotérmica. As bombas de calor acessam e transportam a energia térmica armazenada no subsolo com a ajuda de um circuito de água. Com isso, você obtém o necessário para manter qualquer sistema de aquecimento em funcionamento.
Outro uso da energia geotérmica é o fornecimento de turbinas a vapor, capazes de transformar esse fluido gasoso em eletricidade. Tecnicamente, é chamada de “energia hidrotérmica” e, para funcionar, requer energia térmica superior a oitenta graus Celsius.
Tradicionalmente, as fontes termais têm sido a aplicação por excelência da energia geotérmica. Atualmente depende de instalações com poços de mil a cinco mil metros de profundidade. É uma indústria consolidada em países como o Japão, país com cem vulcões ativos.
Mas as centrais geotérmicas também são aliadas do setor agrícola, onde esta energia participa na secagem das colheitas, suprimindo a humidade dos cereais. Essa contribuição não é menor, pois durante o armazenamento o grão tende a reter umidade que favorece a proliferação de vírus, bolores e fungos.